quinta-feira, 25 de agosto de 2011

JMJ 2011

A Jornada Mundial da Juventude que foi realizada em Madrid reavivou a chama do Espírito Santo em muitos jovens que viveram este momento de fé com o Papa Bento XVI. Confira as fotos:









A Jornada Mundial da Juventude de 2013 será realizada no Rio de Janeiro!!!!! Vamos á luta Brasil!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, 31 de julho de 2011

18º DOMINGO DO TEMPO COMUM: " A multiplicação dos pães "


“Meu Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador, Senhor, não tardeis mais.” (cf. Sl 69,2.6).


Jesus nos convida hoje a repartir o pão da palavra e o pão do alimento diário, nesta nossa peregrinação rumo ao Reino das Bem-aventuranças.

A Primeira Leitura, retirada do profeta Isaías 55,1-3, traz o convite do Senhor Deus para o banquete messiânico, oferecido aos que não têm dinheiro para comprar. Essa Leitura faz-nos, ainda, entender melhor o sentido da Multiplicação dos Pães segundo o Evangelho hodierno (cf. Mt 14,13-21). Isaías apresenta o convite para o banquete messiânico. Is 55 é a conclusão do “Segundo Isaías”- as profecias da escola de Isaías durante o Exílio Babilônico. O povo no Exílio é representado como faminto e sedento – as carências daquele outro exílio, o êxodo do Egito, ao qual o Exílio muitas vezes é assemelhado. Mas é fome e sede do Deus vivo e próximo – falta-lhes o Templo. Estão no perigo de se contentar com um sucedâneo: os deuses da Babilônia. Mas nenhum ídolo, pago com ouro ou prata, pode aliviar a sede do Deus vivo.

Irmãos caríssimos,

Chegamos hoje no centro do “discurso eclesial” pronunciado por Nosso Senhor Jesus Cristo. O Divino Mestre reparte o pão entre os seus. Essa seria uma missão fundamental da Santa Igreja Católica, como tão bem vem demonstrada a ação evangelizadora da Igreja no Brasil, desde que lançou o Mutirão para a Superação da Miséria e da Fome, inspirando-nos permanentemente a repartir o pão nosso de cada dia, particularmente, entre os excluídos da sociedade individualista dos dias atuais.

O pão e a carne eram os alimentos comuns do povo e da região de Jesus. Eram o nosso arroz com feijão, feito de tantas maneiras e com tanto carinho pelas mães e cozinheiras deste abençoado País.

Naquele tempo, a maioria do povo comia pão de cevada. O pão de trigo era luxo. Os pães eram grandes, achatados e quase sempre com um buraco ao centro, que permitia pendurá-los em varas, como se penduram, no Sul do Brasil, as roscas de polvilho.

Ao escolher o pão como matéria do sacramental central do Novo Testamento, Jesus escolheu o alimento mais comum e encontradiço entre o povo. Mas também o alimento mais rico de significados sociais e espirituais. “Comer o pão com alguém” significava fazer com ele uma aliança. Daí a exclamação de um convidado a um banquete, numa parábola de Jesus: “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus”, isto é, feliz aquele que participa da aliança com Deus, da amizade, da intimidade de Deus!

Antes da última Ceia, Jesus se dissera o “pão descido do céu”, o “pão da vida” e ensinara a seus Apóstolos a pedir o pão a Deus, isto é, pedir-lhe o sustento do corpo e do espírito, pedir-lhe a amizade e a presença benfazeja.

Ao meditarmos a Multiplicação dos Pães podemos concluí-lo, também, como uma prefiguração da Santa Eucaristia. Foi um milagre estupendo multiplicar cinco pães e dois peixes de tal forma que fossem alimentados mais de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças, narra-nos o Evangelista. Jesus o fez por misericórdia; teve pena daquele povo que viera de longe para ouvi-Lo.

A instituição da Sagrada Eucaristia também foi por misericórdia. “Eis que estarei convosco todos os dias, até a consumação dos tempos” (cf. Mt 28,20). Sim, alimentando a todos que o seguem, que o ouvem, presente no Sacramento do Altar, no Sacramento de Amor, renovando sua imolação para resgatar-nos dos grilhões do pecado. Isso para, como nos ensina o Doutor Angélico, por meio de Seu corpo glorioso, de Seu sangue adorável, unidos à Sua alma e divindade, prepararmo-nos para o banquete mais augusto e mais substancial que jamais houve.

É o Divino Amigo que nos assegura que “se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos” (cf. Jo 6,53). É Nosso Senhor, ainda, quem teria dito a Santo Agostinho: “Quando me recebes, não és tu que me mudas e me fazer viver por ti, mas sou eu que te mudo e te faço viver por mim”.

Na Segunda Leitura de hoje, Romanos 8, 35.37-39, a exposição sobre a salvação pela graça de Deus e a fé em Jesus Cristo é evidenciada e compreendemos bem essa manifestação ao Santo Bispo de Hipona. Paulo, o apóstolo das gentes, termina sua exposição com uma efusiva proclamação de fé e confiança na obra de Deus em Jesus Cristo. “Se Deus é conosco quem será contra nós? Quem nos condenará? Quem nos separará do amor de Cristo?” Nada nos pode separar do amor de Cristo. Todos precisamos de redenção, diz São Paulo, e ela nos é dada em Cristo, que nos introduz na vida do Espírito. Ao fim desta secção, seu pensamento se torna efusivo, proclamando a certeza de vencer os poderes que poderiam desfazer a obra; não o poderão! Esta certeza não vem de raciocínios ou provas escriturísticas; ela é a convicção de quem já a experimenta. A experiência da fé é mais forte que o que se costuma chamar a realidade.

A liturgia de hoje nos convida a ler no sinal do pão uma revelação da compaixão, do terno amor de Deus para conosco, que se revelou piedosamente no dom de seu Filho, do qual o pão também se tornou o sinal sacramental.

Padre Luís Brochain, um dos discípulos de Santo Afonso de Ligório, atenta-nos que, na Eucaristia, “Jesus nos comunica então a sua própria vida; o seu espírito transfunde-se em nós e nos dirige em todos os caminhos; a sua imaginativa cura a nossa da sua dissipação habitual ao recolhimento; a sua santa vontade enobrece os nossos sentimentos, purifica os nossos afetos e eleva os nossos desejos acima do mundo criado; ajuda-nos a fugir das menores infidelidades e a nos exercer em todas as virtudes”.

Num arroubo de contemplação, São Ruperto nos diz que, desta forma, pela Eucaristia, “nós nos tornamos pela graça o que Jesus é pela natureza, isto é, santos e agradáveis a Deus”. Conscientizemo-nos disso, então, e procuremos nossa santificação por meio da prática dos sacramentos, principalmente participando com freqüência, devidamente preparados, da Sagrada Comunhão. Desta forma, além de nos unirmos intimamente com Jesus, seremos também como frascos de fragrância que esparzir o olor das virtudes, com nossa conduta, em nossa convivência familiar, na comunidade, no trabalho, como lídimos cristãos. Assim, estaremos partilhando o Pão da Palavra, orientados e alimentados pelos Evangelhos, indicando o caminho do Pão Eucarístico a tantos que se encontram desnorteados neste mundo de tantas opções, de muitos atrativos, de inúmeras seduções...

Caros irmãos,

A participação no pão da vida se manifesta traduzindo-se necessariamente na vontade firme de tentar tudo a fim de que os famintos sejam saciados, os que têm sede possam beber, os que estão nus possam vestir-se. A participação na ceia eucarística se torna, para o cristão, fonte de um esforço de promoção humana no qual todos e cada um sejam reconhecidos em sua dignidade fundamental de pessoas, no sentido de uma só grande família.

Irmãos,

Que todos nós saibamos partilhar o pão, como partilhamos a nossa fé, que é comunitária. Absolutamente nada impede que Deus nos ame, a não ser que nós também não amemos. Amor é partilha. Partilha é acolhimento, é estar com, é fazer refeição com o irmão.

Que este imenso país continental, tão rico de comida, mas tão pobre de partilha, seja evangelizado para que o pobre tenha comida e, mais do que comida, dignidade, para que todos aprendam a repartir os dons e os bens, a exemplo de Jesus que todos os dias é oferecido em favor de nossas vidas e de nossa salvação.


Pe. Wagner Augusto Portugal
Vigário Judicial da Diocese da Campanha - MG

Paróquia de São José celebra a Solenidade do Santo Crisma

No último dia 22 de Julho, realizou-se na Paróquia de São José a Solenidade do Santo Sacramento do Crisma, onde foram crismados 250 jovens que durante 1 ano e meio se prepararam por meio de encontros, reuniões e retiros para esta grande data marcante em suas vidas.





Estiveram presentes religiosos e mssionários das novas comunidades como: Servos de Maria, Remidos no Senhor, Obra nova, Shalom, Jesus Redentor e o grupo de oração Ruah... Marcaram também presença o Bispo Diocesano Dom Jaime Vieira Rocha, Padre antonelo, da comunidade Servos de Maria, Padre Josandro e alguns seminaristas da Diocese.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Solenidade dos Sagrados Corações de Jesus e Maria : 01 e 02 de Julho

A Igreja celebra hoje a solenidade do SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, fonte de onde jorrou toda justificação e salvação dos nossos pecados. Coração Humano e Divino, mistério aberto na cruz, nascente de água viva e causa de nossa cura e libertação. O Sagrado Coração de Jesus é abismo da misericórdia para nós. No sábado, a Igreja simultaneamente uniu os dois corações, celebra-se o IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA. Esse Imaculado Coração esta prestes a triunfar sobre todo mal, é refugio para os pecadores e para aqueles que buscam a cura no seu Filho Jesus.


Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. (Cf. Mt 11,28-30).
Quero apresentar para você um terço que uni os Dois Corações a clamar pela nossa cura interior e libertação de todo o mal, que aprendi num retiro:
No inicio reza-se 1 Pai Nosso, 3 Ave-Marias e Glória.
Nas contas do Pai Nosso reza-se: “Na inocência de minh’alma entrego-me inteiramente a Vós e de Vós tudo espero, ó Sacratíssimos Corações de Jesus e Maria”.
Nas contas das Ave-Marias, em cada dezena reza-se 10 vezes clamando a cura e a libertação:
Dezena: Ó Sacratíssimos Corações de Jesus e de Maria, curai-nos com Vosso Amor.
Dezena: Ó Sacratíssimos Corações de Jesus e de Maria, curai os que estão caídos pelo caminho.
Dezena: Ó Sacratíssimos Corações de Jesus e de Maria, ensinai-nos a amar como Vós amais.
Dezena: Ó Sacratíssimos Corações de Jesus e de Maria, ensinai-nos a amar para curar.
Dezena: Ó Sacratíssimos Corações de Jesus e de Maria, ajudai-nos a amar o que o Pai ama, querer o que Ele quer e rejeitar todo o mal.
Ofereço-vos, ó meu Deus, neste dia, em união com o Santíssimo Coração de Jesus, por meio do Imaculado Coração de Maria, as orações e o trabalho, as alegrias e o descanso, as dificuldades e os sofrimentos desta vida, em reparação das nossas ofensas, e por todas sa intenções, pelos quais o mesmo Divino Coração está continuamente a interceder e a sacrificar-se por nós em nossos altares. Eu Vos ofereço, em particular, pelas intenções da Vossa Santa Igreja e por nossa Comunidade e nossa família. Amém.
Oração Final:
Terminemos cantando essa canção da Comunidade Recado, que nos ajuda muito a rezar: 
Se você esta cansado sem lugar pra repousar,
Venha ao Coração Sagrado de Jesus que aberto esta.
Pode então entrar até descansar, teu Deus ai espera e quer te amar.
Curar tuas feridas, tirar a solidão,
Reconstruir com zelo tudo que está no chão.
Te dar muito carinho, alegre-se irmão,
Felicidade não é ilusão.
A Verdadeira felicidade está no manancial dos Corações de Jesus e de Maria.
Clique em comentários e deixe os seus pedidos de orações.
Minha benção fraterna conte com minhas orações.
Padre Luizinho, Com Canção Nova.

terça-feira, 21 de junho de 2011

MILAGRES EUCARÍSTICOS

A revista “Jesus” das Edições Paulinas de Roma, publicou uma matéria do escritor Antonio Gentili, em abril de 1983, pp. 64-67, onde apresenta uma resenha de milagres eucarísticos. Há tempos, foi traçado um “Mapa Eucarístico”, que registra o local e a data de mais de 130 milagres, metade dos quais ocorridos na Itália. São muitíssimos os milagres eucarísticos no mundo todo. Por exemplo, Marthe Robin, uma francesa, milagre eucarístico vivo, alimentou-se durante mais de quarenta anos só de Eucaristia. Teresa Newmann, na Alemanha, durante mais de 36 anos alimentou-se só de Eucaristia. 
         1 – Lanciano – Itália – no ano 700 
         
Em Lanciano – séc. VIII. Um monge da ordem de São Basílio estava celebrando na Igreja dos santos Degonciano e Domiciano. Terminada a Consagração, que ele realizara, a hóstia transformou-se em carne e o vinho em sangue depositado dentro do cálice. O exame das relíquias, segundo critérios rigorosamente científicos,, foi efetuado em 1970-71 e outra vez em 1981 pelo Professor Odoardo Linoli, catedrático de Anatomia e Histologia Patológica e Química e Microscopia Clínica, Coadjuvado pelo Professor Ruggero Bertelli, da Universidade de Siena. Resultados: 
1) A hóstia é realmente constituída por fibras musculares estriadas, pertencentes ao miocárdio.  
2) Quanto ao sangue, trata-se de genuíno sangue humano. Mais: o grupo sangüíneo ‘A’ que pertencem os vestígios de sangue, o sangue contido na carne e o sangue do cálice revelam tratar-se sempre do mesmo sangue grupo ‘AB’ (sangue comum aos Judeus). Este é também o grupo que o professor Pierluigi Baima Bollone, da universidade de Turim, identificou no Santo Sudário. 
3) Apesar da sua antigüidade, a carne e o sangue se apresentam com uma estrutura de base intacta e sem sinais de alterações substanciais; este fenômeno se dá sem que tenham sido utilizadas substâncias ou outros fatores aptos a conservar a matéria humana, mas, ao contrário, apesar da ação dos mais variados agentes físicos, atmosféricos, ambientais e biológicos.                  
2 – Orvieto – Bolsena – Itália – 1263         Inicio da Festa de Corpus Christi 
         

3 – Ferrara – 28/03/1171 
         Aconteceu este milagre na Basílica de Santa Maria in Vado, no século XII. Propagava-se com perigo a heresia de Berengário de Tours (†1088), que negava a Presença real de Cristo na Eucaristia. Aos 28 de março de 1171, o Pe. Pedro de Verona, com três sacerdotes celebravam a Missa de Páscoa; no momento de partir o pão consagrado, a Hóstia se transformou em carne, da qual saiu um fluxo de sangue que atingiu a parte superior do altar, cujas marcas são visíveis ainda hoje.          Há documentos que narram o fato: um “Breve’ do Cardeal Migliatori (1404). – Bula de Eugênio IV (1442), cujo original foi encontrado em Roma em 1975. Mas, a descoberta mais importante deu-se em Londres, em 1981, foi encontrado um documento de 1197 narrando o fato. 
         
4 – Offida – Itália – 1273 
         Ricciarella Stasio – devota imprudente, realizava práticas supersticiosas com a Eucaristia; em uma dessas profanações, a Hóstia se transformou em carne e sangue. Foram entregues ao pe. Giacomo Diattollevi, e são conservadas até hoje. Há muitos testemunhos históricos sobre este fato. 
         
5 – Sena – Cáscia –  Itália – 1330 
         Hoje este milagre é celebrado em Cássia, terra de Santa Rita de Cássia. Em 1330, um sacerdote foi levar o viático a um enfermo e colocou indevidamente, de maneira apressada e irreverente,  uma Hóstia dentro do seu Breviário para levá-la ao doente grave. No momento da Comunhão, abriu o livro e viu que a  Hóstia se liquefez e, quase reduzida a sangue, molhou as páginas do Livro.          Então o sacerdote negligente apressou-se a entregar o livro e a Hóstia a um frade agostiniano de Sena, o qual levou para Perúgia a pagina manchada de sangue e para Cáscia a outra página onde a Hóstia ficou presa. A primeira página perdeu-se em 1866 mas a relíquia chamada de “Corpus Domini” é atualmente venerada na basílica de Santa Rita.  
        
6 – Turim – Itália – 1453
          Na Alta Itália ocorria uma uma guerra furiosa pelo ducado de Milão. Os Piemonteses saquearam a cidade; ao chegarem a Igreja, forçaram o Tabernáculo. Tiraram o ostensório de prata, no qual se guardava o corpo de Cristo ocultando-no dentro de uma carruagem juntamente com os outros objetos roubados, e dirigiram-se para Turim. Crônicas antigas relatam que, na altura da Igreja de São Silvestre, o cavalo parou bruscamente a carruagem – o que ocasionou a queda, por terra, do ostensório – o ostensório se levantou nos ares “com grande esplendor e com raios que pareciam os do sol”. Os espectadores chamaram o Bispo da cidade, Ludovico Romagnano, que foi prontamente ao local do prodígio. Quando chegou, “O ostensório caiu por terra, ficando o corpo de Cristo nos ares a emitir raios refulgentes”. O Bispo, diante dos fatos, pediu que lhe levassem um cálice. Dentro do cálice, desceu a hóstia, que foi levada para a catedral com grande solenidade. Era o dia 9 de junho de 1453. Existem testemunhos contemporâneos do acontecimento (Atti Capitolari de 1454 a 1456). A Igreja de “Corpus Domini” (1609), que até hoje atesta o prodígio. 
        
7 – Sena – Itália – 1730
          Na Basília de São Francisco, em Sena, pátria de Santa Catarina de Sena, durante a noite de 14 para 15 de março de 1730, foram jogadas no chão 223 hóstias consagradas, por ladrões que roubaram o cibório de prata onde elas estavam. Dois dias depois, as Hóstias foram achadas em caixa de esmolas misturas com dinheiro. Elas foram limpadas e guardadas na Basílica de São Francisco; ninguém as consumiu; e logo o milagre aconteceu visto que com o passar do tempo as Hóstias  não se estragaram, o que é um grande milagre. A partir de 1914 foram feitos exames químicos que comprovaram pão em perfeito estado de conservação. 





8 – Milagre Eucarístico de Santarém – Portugal (1247) 
Aconteceu no dia 16 de fevereiro de 1247, em Santarém, 65 km ao norte de Lisboa. O milagre se deu com uma dona de casa, Euvira, casada com Pero Moniz, a qual sofrendo com a infidelidade do marido, decidiu consultar uma bruxa judia que morava perto da igreja da Graça. Esta bruxa prometeu-lhe resolver o problema se como pagamento recebesse uma Hóstia Consagrada. Para obter a Hóstia, a mulher fingiu-se de doente e enganou o padre da igreja de S. Estevão, que lhe deu a sagrada Comunhão num dia de semana. Assim que ela recebeu a Hóstia, sem o padre notar, colocou-a nas dobras do seu véu. De imediato a Hóstia começou a sangrar. Assustada, a mulher correu para casa na  Rua das Esteiras, perto da Igreja e escondeu o véu e a Hóstia numa arca de cedro onde guardava os linhos lavados. À noite o casal foi acordado com uma visão espetacular de Anjos em adoração à sagrada Hóstia sangrando. Varias investigações eclesiásticas foram feitas durante 750 anos. As realizadas em 1340 e 1612 provaram a sua autenticidade. Em 5 de abril de 1997, por decreto de D. Antonio Francisco Marques, Bispo de Santarém, a Igreja de S. Estevão, onde está a relíquia, foi elevada  a Santuário Eucarístico do Santíssimo Sangue.   

9 – Faverney, na França, em 1600  
O Milagre Eucarístico que aconteceu em Faverney, na França consistiu numa notável demonstração sobrenatural de superação da lei da gravidade. Faverney está localizado a 20 quilômetros de Vesoul, distante 68,7 quilômetros de Besançon.Um dos noviços chamado Hudelot, notou que o Ostensório que se encontrava junto Santíssimo Sacramento sobre o Altar, elevou-se e ficou suspenso no ar e que as chamas se inclinavam e não tocavam nele. Os Frades Capuchinhos de Vesoul também apressaram-se para observar e testemunhar o fenômeno. Embora os monges com a ajuda do povo, conseguiram apagar o incêndio que queria consumir toda a Igreja, o Milagre não cessou, o Ostensório com JESUS Sacramentado continuou flutuando no espaço.  

10 –  Em Stich, Alemanha, 1970 
Na região Bávara da Alemanha, junto à fronteira suíça, em 9 de junho de 1970, enquanto um padre visitante da Suíça estava celebrando uma Missa numa capela, uma série incomum de eventos aconteceu. Depois da Consagração, o celebrante notou que uma pequena mancha avermelhada começou a aparecer no corporal, no lugar onde o cálice tinha estado descansando. Desejando saber se o cálice tinha começado a vazar, o padre correu a mão dele debaixo do cálice, mas achou-o completamente seco. A esta altura, a mancha crescera, atingindo o tamanho de uma moeda de dez centavos. Depois de completar a Missa, o padre inspecionou todo o altar, mas não conseguiu encontrar qualquer coisa que pudesse ser remotamente a fonte da mancha avermelhada. Ele trancou o corporal que apresentava a mancha num local seguro, até que pudesse discutir o assunto com o pároco.

Origem da Festa de Corpus Cristhi

No final do século XIII surgiu em Lieja, Bélgica, um Movimento Eucarístico cujo centro foi a Abadia de Cornillon fundada em 1124 pelo Bispo Albero de Lieja. Este movimento deu origem a vários costumes eucarísticos, como por exemplo, a exposição e bênção do Santíssimo Sacramento, o uso dos sinos durante a elevação na Missa e a festa do Corpus Christi.
Santa Juliana de Mont Cornillon, priora da Abadia, foi escolhida, por Deus para criar esta Festa. A santa desde jovem teve uma grande veneração ao Santíssimo Sacramento. Esperava que algum dia tivesse uma festa especial ao Sacramento da Eucaristia. Este desejo, conforme a tradição foi intensificado por uma visão que teve da Igreja sob a aparência de lua cheia com uma mancha negra, que significada a ausência dessa solenidade.
Juliana comunicou esta imagem a Dom Roberto de Thorete, bispo de Lieja, também ao douto Dominico Hugh, mais tarde cardeal legado dos Países Baixos e Jacques Pantaleón, mais tarde o Papa Urbano IV. A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264, 6 anos após a morte de irmã Juliana em 1258, com 66 anos. Santa Juliana de Mont Cornillon foi canonizada em 1599 pelo Papa Clemente VIII.
Dom Roberto não viveu para ver a realização de sua ordem, já que morreu em 16 de outubro de 1246, mas a festa foi celebrada pela primeira vez no ano seguinte, na quinta-feira após à festa da Santíssima Trindade. Mais tarde um bispo alemão conheceu os costumes e o levou por toda atual Alemanha.
Certa vez, quando o padre Pedro de Praga, celebrou uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, aconteceu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração. Alguns dizem que isto ocorreu porque o padre teria duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia.
O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde vivia S. Tomás de Aquino, informado do milagre, então, ordenou ao Bispo Giacomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em procissão. Quando o Papa encontrou os fiéis caminhando na entrada de Orvieto, teria então pronunciado diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi”.
Ainda hoje se conservam, em Orvieto, os corporais onde se apóia o cálice e a patena durante a Missa e também se pode ver a pedra do altar em Bolsena, manchada de sangue.
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Instituição da Festa
O Santo Padre movido pelo prodígio, e pelo pedido de vários bispos, fez com que se estendesse a festa do Corpus Christi a toda a Igreja por meio da bula "Transiturus" de 8 setembro do mesmo ano, fixando-a para a quinta-feira depois da oitava de Pentecostes.
O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu logo em seguida (2 de outubro de 1264), um pouco depois da publicação do decreto, prejudicando a difusão da festa. Mas o Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e, no Concílio Geral de Viena (1311) ordenou mais uma vez a adoção desta festa.
Em 1317 é promulgada uma recopilação de leis, por João XXII, e assim a festa é estendida a toda a Igreja. Na diocese de Colônia na Alemanha, a festa de Corpus Christi é celebrada antes de 1270.
Procissão

Na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, quando começou as homenagens ao Santíssimo Sacramento a procissão eucarística acontecia só dentro da igreja. Em 1247, aconteceu a primeira procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica.
Nenhum dos decretos fala da procissão com o Santíssimo como um aspecto da celebração. Porém estas procissões foram dotadas de indulgências pelos Papas Martinho V e Eugênio IV, e se fizeram bastante comuns a partir do século XIV.
Finalmente, o Concílio de Trento declara que muito piedosa e religiosamente foi introduzido na Igreja de Deus o costume, que todos os anos, o santíssimo seja levado em procissão pelas ruas e lugares públicos.
Todo católico deve participar dessa Procissão por ser a mais importante de todas que acontecem durante o ano, pois é a única onde o próprio Senhor sai às ruas para abençoar as pessoas, as famílias e a cidades

Tapetes, arte e religiosidade

Em muitos lugares criou-se o belo costume de enfeitar as casas com oratórios e flores e as ruas com tapetes ornamentados, tudo em honra do Senhor que vem visitar o seu povo.
No dia dedicado ao Corpo de Deus (Corpus Christi), várias cidades brasileiras, organizam procissões, que percorrem as ruas enfeitadas com tapetes. A confecção de tapetes de rua é uma magnífica manifestação de arte popular
Utilizando diversos tipos de materiais, como serragem colorida, borra de café, farinha, areia e alguns pequenos acessórios, como tampinhas de garrafas, flores e folhas, as pessoas montam, com grande arte, um tapete pelas ruas, formando desenhos relacionados ao Santíssimo.
Por este tapete passa a procissão, o sacerdote vai á frente carregando o ostensório e em seguida pelas pessoas que participam da festa. Tudo isto tem muito sentido e deve ser preservado.

Texto: Reinaldo Cazumbá – Comunidade Canção Nova

sexta-feira, 17 de junho de 2011

SANTÍSSIMA TRINDADE: Unidos no amor do PAI, cheios da misericórdia do FILHO e repletos da luz do ESPÍRITO SANTO!!!

Terminado o Tempo Pascal no dia de Pentecostes, agora celebramos a Festa da Santíssima Trindade, isto é, a presença de Deus Pai, Filho e Espírito Santo. É o mistério da revelação de Deus Trino, expressão de unidade na diversidade, de manifestação da divindade. É difícil entender esse mistério, a não com a revelação do próprio Deus.
Deus Pai aparece como o Criador de tudo, dando evidência para a pessoa humana com todas as suas características de vida. Deus Filho destaca-se como o Redentor, o Salvador de toda a humanidade criada e vivida na dignidade. E Deus Espírito Santo é o guia e santificador dos homens e mulheres no caminho de sua história de vida.
Pela revelação, Deus dá à criatura humana a possibilidade de participação nas realidades divinas. O próprio Deus Filho diz: “Quem crê em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas, porque eu vou para junto do Pai” (Jo 14, 12).
O mistério da Trindade lança luzes para a vida de comunidade, no amor, na partilha, na fidelidade e no compromisso fraterno. Isto não é apenas um fato humanitário, mas com fundo cristão e de inspiração divina, que diviniza o humano.
Em última análise, todo o universo é obra de Deus, criado com Sabedoria, que se manifesta à criatura humana como fonte de alegria e de condições de sobrevivência e de vida. Com isto, o universo revela a Sabedoria e o querer de Deus para com as pessoas.
Tudo o que somos e temos manifesta o projeto de amor do Pai, que deseja a vida e a felicidade para toda a humanidade. Nós nos tornamos sempre criaturas novas pela fé, capazes para viver a paz e a esperança, enfrentando as dificuldades e as tribulações.
Temos que experimentar um Deus amor e comunhão com um projeto de libertação, de ternura, de compassividade e capacidade para ir ao encontro do outro e lhe prestar ajuda nas horas mais difíceis. É atitude de compaixão com doação sem medida.

Dom Paulo Mendes Peixoto